Desvio de coleta da "Obra da piedade" na CCB
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Desvio de coleta da "Obra da piedade" na CCB
#ccbaseita
O delegado de Astorga, José Aparecido Jacovós, abriu inquérito, e o Ministério Público acatou e denunciou o comerciante J A da C, 36, membro da Igreja Congregação Cristã no Brasil, de Astorga. Ele é acusado de desviar R$ 20 mil do setor de assistência social da Igreja, intitulado "Obra da Piedade".
O caso ocorreu no fim do ano passado, mas só agora foi divulgado porque o denunciante, J V dos Santos, 48, diz que preferiu esperar a conclusão do inquérito policial e posterior denúncia do MP.
J frisa que não tem objetivo de denegrir a Congregação Cristã no Brasil, mas desmantelar um grupo que estaria acobertando erros dentro da instituição.
Ele cita uma nota promissória assinada por Cruz para ressarcir o rombo, a qual estaria em poder do presidente do setor da Administração da Igreja, E S. "Ele não quer liberar esse documento para proteger Cruz, que poderia ser executado na Justiça. Se ele assinou, como está provado, estaria confessando o crime", afirma J.
Membro da Congregação Cristã no Brasil há 48 anos, hoje em Santa Fé, J diz que um pequeno grupo se encastelou na cúpula da instituição e age de forma autoritária. "Eles tentaram abafar esse desvio de dinheiro, mas entendo que quem diz representar o nome de Deus deve fazer as coisas às claras, sem esconder nada", ressalta.
Várias testemunhas afirmam nos autos do processo que Cruz se propôs a ressarcir a Igreja, mas não o fez. A O DIÁRIO, ele negou que tenha se apropriado do dinheiro. Disse ainda que não era o único responsável pelo setor de contabilidade das obras sociais da Igreja. "Várias pessoas tinham acesso às notas, portanto não sou único suspeito", explica.
Para Cruz, a denúncia de J é infundada, pois retrata descontentamento de apenas um membro da Igreja. "Ele não tem documento que o autoriza a fazer isso. Sua intenção visa a criar um clima de tensão, desestabilizar o rebanho e fomentar a discórdia. Participo dessa instituição há mais de 25 anos e não vou admitir que ponham meu nome na lama", comenta.
O presidente da Administração Regional da Igreja, E S , 65, diz que apenas Cruz tinha acesso à contabilidade do setor de obras sociais. Ele garante que a instituição vai obrigá-lo a ressarcir o prejuízo. "Todo fim de ano, fazemos um balanço e constatamos essa diferença, portanto, esse dinheiro deve ser reposto porque não é nosso. É da Igreja", frisa.
Quanto à promissória assinada por Cruz que está em seu poder e cuja cópia foi anexada ao processo, ele diz que pode liberá-la, mas antes vai se reunir com uma comissão da Igreja. "Não vejo nenhum problema em liberar esse documento, só preciso consultar os outros membros, pois trabalhamos juntos", acrescenta.
Fonte:http://nitrogricerinapura2010.blogspot.com.br/2011/02/secretario-da-piedade-e-preso-por.html
O delegado de Astorga, José Aparecido Jacovós, abriu inquérito, e o Ministério Público acatou e denunciou o comerciante J A da C, 36, membro da Igreja Congregação Cristã no Brasil, de Astorga. Ele é acusado de desviar R$ 20 mil do setor de assistência social da Igreja, intitulado "Obra da Piedade".
O caso ocorreu no fim do ano passado, mas só agora foi divulgado porque o denunciante, J V dos Santos, 48, diz que preferiu esperar a conclusão do inquérito policial e posterior denúncia do MP.
J frisa que não tem objetivo de denegrir a Congregação Cristã no Brasil, mas desmantelar um grupo que estaria acobertando erros dentro da instituição.
Ele cita uma nota promissória assinada por Cruz para ressarcir o rombo, a qual estaria em poder do presidente do setor da Administração da Igreja, E S. "Ele não quer liberar esse documento para proteger Cruz, que poderia ser executado na Justiça. Se ele assinou, como está provado, estaria confessando o crime", afirma J.
Membro da Congregação Cristã no Brasil há 48 anos, hoje em Santa Fé, J diz que um pequeno grupo se encastelou na cúpula da instituição e age de forma autoritária. "Eles tentaram abafar esse desvio de dinheiro, mas entendo que quem diz representar o nome de Deus deve fazer as coisas às claras, sem esconder nada", ressalta.
Várias testemunhas afirmam nos autos do processo que Cruz se propôs a ressarcir a Igreja, mas não o fez. A O DIÁRIO, ele negou que tenha se apropriado do dinheiro. Disse ainda que não era o único responsável pelo setor de contabilidade das obras sociais da Igreja. "Várias pessoas tinham acesso às notas, portanto não sou único suspeito", explica.
Para Cruz, a denúncia de J é infundada, pois retrata descontentamento de apenas um membro da Igreja. "Ele não tem documento que o autoriza a fazer isso. Sua intenção visa a criar um clima de tensão, desestabilizar o rebanho e fomentar a discórdia. Participo dessa instituição há mais de 25 anos e não vou admitir que ponham meu nome na lama", comenta.
O presidente da Administração Regional da Igreja, E S , 65, diz que apenas Cruz tinha acesso à contabilidade do setor de obras sociais. Ele garante que a instituição vai obrigá-lo a ressarcir o prejuízo. "Todo fim de ano, fazemos um balanço e constatamos essa diferença, portanto, esse dinheiro deve ser reposto porque não é nosso. É da Igreja", frisa.
Quanto à promissória assinada por Cruz que está em seu poder e cuja cópia foi anexada ao processo, ele diz que pode liberá-la, mas antes vai se reunir com uma comissão da Igreja. "Não vejo nenhum problema em liberar esse documento, só preciso consultar os outros membros, pois trabalhamos juntos", acrescenta.
Fonte:http://nitrogricerinapura2010.blogspot.com.br/2011/02/secretario-da-piedade-e-preso-por.html
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